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14-03-2007

Uma ocupação, uma diversão


Paintball - Guerra no Bolho

Quatro jovens, do lugar de Venda Nova, Bolho, resolveram apostar numa modalidade, o Paintball, que não é de massas, mas já tem milhares de praticantes. “Guerra Aberta ao Paintball (GAP)”, foi o nome escolhido, enquanto o Centro Desportivo e Cultural Prof. António Sousa lhes dá apoio. Dinamizar a terra, passar uns bons momentos de convívio, e desfrutar de um desporto, que não é violento, e onde a adrenalina é mais do que muita, é o grande objectivo.

Uma ocupação, uma diversão

O Paintball é um desporto que consiste num jogo onde duas ou mais equipas simulam uma guerra usando armas carregadas com bolas que soltam tinta ao atingir o adversário. O objectivo é apanhar a bandeira do outro grupo, na forma mais popular do jogo, e quanto mais adversários forem eliminados, mais fácil fica completar o objectivo.

Esta modalidade conta com cerca de 15 milhões de praticantes em todo o mundo e, desde Outubro de 2006, conta no lugar de Venda Nova, Bolho, no concelho de Cantanhede, com mais quatro: Daniel Gonçalves, Rudy Batista, Tiago Cavada e Bruno Batista, que deram o nome “Guerra Aberta ao Paintball”.

Num terreno do avô do Daniel, junto da fonte do Freixial, construíram dois campos, com tudo o que é indispensável para a prática da modalidade.

E o por quê esta modalidade?

Bruno Batista e Tiago Cavada foram os nossos interlocutores: “A ideia surgiu através do Daniel. Depois de várias pesquisas na Internet, achámos uma certa piada, e avançámos. E como não havia nada à nossa volta, excepto em Oiã e Brasfemes, a nossa ideia, para além de gostar do Paintball, era também dar vida à freguesia do Bolho, dinamizar a malta que só quer café. É um desporto que está em crescimento e esta era uma boa aposta”.

É um desporto divertido

Construído o campo, era também necessário arranjar o equipamento, que consiste em marcadores (armas), fato-macaco camuflado, protecções para o pescoço, coletes, máscaras, luvas, cujo preço global ascende a mais de 150 euros. O grupo “Guerra Aberta ao Paintball” conseguiu essa verba através das suas mesadas e das suas poupanças. Contam com o apoio do Centro e dos pais, que os incentivaram e de outros amigos, que os ajudaram na construção do campo.

Quando o tempo o permite, há jogos. O grupo aluga o material (conta com quinze equipamentos) e o campo, e faz de árbitro a todos aqueles que os visitam.

A divulgação é feita entre amigos, que, por sua vez, passam os contactos a outros amigos. É desde modo que o Paintball tem tido vida naquele lugar do concelho de Cantanhede.

Bruno Batista e Tiago Cavada não acham que o Paintball seja um desporto violento: “Não escondemos que, ao princípio, mete medo, medo de que as balas nos possam aleijar. Puro engano. É uma guerra pacífica com muita adrenalina. Quando se começa a jogar, a emoção sobe de tom. Há muita gente que vê armas e tem uma imagem diferente, associam a modalidade à guerra e à violência. E não são armas. O nome oficial é marcadores. Atinge, pinta e marca. É um desporto divertido, joga-se em equipa de seis, e no final damo-nos todos bem”.

Os dois jovens concluíram a sua ideia: “o Paintball é considerado um dos desportos mais seguros porque não é permitido o contacto físico. O real e único risco que existe é em relação à visão, por isso o uso de máscaras protectoras”.

Primeiro torneio em Abril

Com menos de meio ano de actividade, o grupo Guerra Aberta ao Paintball vai organizar o seu primeiro torneio, em Abril, ainda sem data, porque não sabem ainda quantas equipas irão aparecer. Daí as inscrições estarem abertas até ao dia 30 de Março. O grupo pretende a presença de 16 equipas.

As inscrições custam 20 euros por cada jogador, que terá direito ao equipamento, 200 bolas, uma t-shirt, e o capitão de equipa terá direito a uma granada de fumo.

Sobre os objectivos deste torneio, que terá 600 euros em prémios, Bruno Batista e Tiago Cavada disseram que “passa por dar mais nome ao Centro Desportivo e Cultural Prof. António Sousa. O grupo pretende dar mais um passo em frente, e só divulgando e dinamizando o Paintball na nossa freguesia, é que temos hipóteses de lá chegar”.

Manuel Zappa
zappa@jb.pt


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